quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
De passagem
De passagem, após uns longos dias de ausência, apenas para comunicar que me achei outra vez. Andei meio perdida, meio às aranhas, meio a encontrar-me, meio a perder-me… mas parece que pelo menos por agora encontrei um fio de esperança.
Uma amiga emprestou-me um livro sobre uma dieta específica, que comecei a ler e a colocar em prática. Confesso que quando li as primeiras linhas tive vontade de o fechar e pensei que deviam estar todos loucos!!! Era lá eu capaz, (alguma vez na vida????) de fazer uma coisa daquelas???? Bem, mas continuo a ler. Já pesquisei na net. E na realidade comecei a por em pratica.
Saí da sensação do nunca na vida, para a de afinal até sou capaz. Não vou dizer que é fácil. Não é. Mas mais uma vez passa tudo pela cabeça. Se emagrecer fosse fácil, não havia gordos.
Seja como for e apenas no 4.º dia deste novo primeiro regime temporário que me impus, sinto-me bem. Até bastante melhor do que pensei que fosse possível sentir. Ainda não cometi nenhum deslize… lá virão, eu sei! Mas para já, estou bem. Não sei se já perdi, nem o que perdi. Mas julgo sinceramente que alguma coisa mudou. Hoje. Amanhã é um novo dia. E nisto das dietas, tal como outro vício qualquer, cada dia é um novo dia, cada dia é uma batalha. Apenas à noite, podemos dizer que mais um dia foi ultrapassado. Vou dando notícias… espero que boas!
Até já…
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Dia do sorriso com a cabeça enfiada na areia
Pois é! Hoje é o dia do sorriso. Uma iniciativa conjunta da rádio portuguesa, que nos fez sorrir a quem estava ao nosso lado. E ainda não acabou… ao que parece, logo há mais! Mas era bom que não fosse preciso nenhum dia específico para dar um sorriso, para agradecer no trânsito, para ser cortês a conduzir… enfim para se ser feliz e educado! Já algum dia vos disse que eu e a falta de educação temos uma incompatibilidade total e incompleta? Bem, fica para outras núpcias…
Quanto ao resto, cá continuo. De cabeça enfiada na areia. A não querer ver o que estou a fazer. A não querer perceber o tempo que estou a desperdiçar. Os olhos só saltam para espreitar o ponteiro da balança que teima em não descer.
Vá-se lá saber porquê…
De dia tudo lindinho… trago tudo tão certinho. Alimentação tão cuidada. Comida tão saudável, tão pouco calórica. E depois… chega o furacão! Aquele bicho mau que se apodera de mim quando chego a casa. Em 20 minutos sou capaz de deglutir calorias suficientes para três dias.
É uma coisa irracional. Fico irritada. Dou respostas tortas às miúdas. Zango-me com elas por não me deixarem usufruir do momento zen de engolir uma bolacha com chocolate. Tento fazer tudo ao mesmo tempo. E comer… não paro de comer. Eu sei. Não é normal. É um fenómeno. Que eu sei que está mal. Mas que não consigo mudar.
Não me adiante comer uma fatia de fiambre de peru. Não me adianta comer uma tosta. Porque a seguir tem que vir alguma coisa doce, para sabotar o salgado. E depois o salgado para sabotar o doce… e vou comendo. E vou pensando porque raio continuo a pôr comer na boca. Mas ponho. E no fim… sinto-me mal. Muito mal. E penso que mais um dia de sacrifício foi ao ar. Sim, porque durante o dia faço sacrifício. E não saio disto.
Mas continuo… quem sabe um dia lá chegue!
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